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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 82(2): s00441779269, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550039

RESUMO

Abstract Background Epilepsies are among the most prevalent chronic neurological diseases, usually beginning in childhood. About 30% of children with epilepsies develop seizures that are difficult to control with medication. Recurrent epileptic seizures hinder diet intake, impairing the nutritional status. Although non-pharmacological interventions (e.g., ketogenic diet therapy) can improve epileptic seizure frequency, few studies analyzed their impact on the nutritional status of children and adolescents with epilepsies. Objective The aim was to evaluate the effects of a ketogenic diet on the nutritional status and clinical course of patients with pharmacoresistant epilepsies. Methods This cross-sectional study included patients under 18 years of age followed up at the Ketogenic Diet Ambulatory Clinic of the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira between December 2015 and December 2021. Socioeconomic, clinical, nutritional, and laboratory data were collected from medical records at different time points during the ketogenic diet. Results The sample comprised 49 patients aged between 5 months and 17 years (median = 4.4 years), mostly male (62.1%), and from Recife and the metropolitan region (51%). Underweight patients (BMI-for-age) improved their nutritional status in six months. However, patients who were normal weight and overweight maintained their nutritional status. Dyslipidemia was a common and short-term adverse effect. Moreover, the treatment decreased epileptic seizure frequency and antiseizure medication intake. Conclusion The ketogenic diet prevented malnutrition from worsening and reduced epileptic seizures and antiseizure medication intake.


Resumo Antecedentes A epilepsia, uma das doenças neurológicas crônicas mais prevalentes, tem geralmente início na infância. Cerca de 30% das crianças com epilepsia desenvolvem crises de difícil controle medicamentoso. As crises epilépticas recorrentes dificultam a ingestão alimentar, prejudicando o estado nutricional. Intervenções não farmacológicas, como a terapia com dieta cetogênica, podem melhorar a frequência das crises epilépticas, mas existem poucos estudos sobre a repercussão no estado nutricional da criança/adolescente. Objetivo Avaliar o efeito da terapia cetogênica sobre o estado nutricional e a evolução clínica da epilepsia fármaco-resistente. Métodos Estudo tipo corte transversal envolvendo menores de 18 anos acompanhados no Ambulatório de Dieta Cetogênica do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira entre dezembro de 2015 e dezembro de 2021. Dados socioeconômicos, clínicos, nutricionais e laboratoriais foram coletados nos prontuários dos pacientes em vários momentos da terapia cetogênica. Resultados A amostra foi composta por 49 pacientes com idades entre cinco meses e 17 anos (mediana = 4,4 anos), a maioria do sexo masculino (62,1%) e procedentes de Recife e região metropolitana (51%). Pacientes com baixo peso (de acordo com o IMC para idade) melhoraram seu estado nutricional em seis meses. No entanto, os pacientes com peso adequado e com sobrepeso mantiveram seu estado nutricional. A dislipidemia foi um efeito adverso frequente e de curta duração. Além disso, o tratamento reduziu a frequência de crises epilépticas e a dose de fármacos anticrises. Conclusão A dieta cetogênica preveniu o agravamento da desnutrição e reduziu as crises epilépticas e a dosagem de fármacos anticrises.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(9): 844-856, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520250

RESUMO

Abstract Background Infantile epileptic spasms syndrome (IESS) is a rare but severe condition affecting children early and is usually secondary to an identifiable brain disorder. It is related to psychomotor deterioration in childhood and epilepsy in adult life. Treatment is challenging as infantile spasms may not respond to most antiseizure medication, and relapse is frequent. Objective To evaluate the literature regarding treatment of IESS and provide a practical guidance to a healthcare system with limited resources. Methods An expert committee from the Brazilian Society of Child Neurology reviewed and discussed relevant scientific evidence in the treatment of IESS regarding the drugs available in Brazil. Results Oral prednisolone and vigabatrin are the most common drugs used as first-line therapy; they are efficient and affordable therapy as both are available in the Brazilian unified health system (SUS, in the Portuguese acronym). Intramuscular adrenocorticotropic hormone (ACTH) presents similar efficacy as oral prednisolone but has a higher cost and is not available in Brazil. Other antiseizure medications such as topiramate, levetiracetam, or benzodiazepines have limited response and are prescribed as adjuvant therapy. If the health service has nutritionists, a ketogenic diet should be implemented for those not responding to hormonal and vigabatrin treatment. Epilepsy surgery is mainly indicated for patients with focal lesions that do not respond to pharmacological therapy. Conclusion Early treatment of IESS with efficient drugs is feasible in our country. Using standard protocols increases the odds of achieving complete cessation in a shorter time and decreases relapse.


Resumo Antecedentes A síndrome do espasmo epiléptico infantil (IESS) é uma condição rara, mas grave, que afeta crianças precocemente e geralmente é secundária a um distúrbio cerebral identificável, estando relacionada a deterioração psicomotora na infância e a epilepsia na vida adulta. O tratamento é desafiador, pois os espasmos infantis podem não responder à maioria dos medicamentos anticrises e as recidivas são frequentes. Objetivo Avaliar a literatura sobre o tratamento de IESS e fornecer uma orientação prática para um sistema de saúde com recursos limitados. Métodos Um comitê de especialistas da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil revisou e discutiu evidências científicas relevantes no tratamento da IESS em relação aos medicamentos disponíveis no Brasil. Resultados Prednisolona oral e vigabatrina são os fármacos mais comumente usados como terapia de primeira linha; são eficientes e acessíveis, já que ambos estão disponíveis no sistema único de saúde brasileiro (SUS). O ACTH intramuscular apresenta eficácia semelhante à prednisolona oral, mas tem custo mais elevado e não está disponível no Brasil. Outros medicamentos anticonvulsivos, como topiramato, levetiracetam ou benzodiazepínicos, têm resposta limitada e são prescritos como terapia adjuvante. Se o serviço de saúde tiver nutricionista, deve-se implementar dieta cetogênica para aqueles que não respondem ao tratamento hormonal e vigabatrina. A cirurgia de epilepsia é indicada principalmente para pacientes com lesões focais que não respondem à terapia farmacológica. Conclusão O tratamento precoce da IESS com fármacos eficazes é factível em nosso meio. O uso de protocolos padronizados aumenta as chances de alcançar a cessação completa em um tempo menor e diminui a recaída.

3.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(6): 597-606, June 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447422

RESUMO

Abstract Ketogenic dietary therapies (KDTs) are a safe and effective treatment for pharmacoresistant epilepsy in children. There are four principal types of KDTs: the classic KD, the modified Atkins diet (MAD), the medium-chain triglyceride (MCT) diet, and the low glycemic index diet (LGID). The International Ketogenic Diet Study Group recommends managing KDTs in children with epilepsy. However, there are no guidelines that address the specific needs of the Brazilian population. Thus, the Brazilian Child Neurology Association elaborated on these recommendations with the goal of stimulating and expanding the use of the KD in Brazil.


Resumo As terapias dietéticas cetogênicas (TDC) são um tratamento seguro e eficaz para epilepsia farmacorresistente em crianças. Existem quatro tipos principais de TDCs: a dieta cetogênica (DC) clássica, a dieta de Atkins modificada (DAM), a dieta de triglicerídeos de cadeia média (DTCM) e a dieta de baixo índice glicêmico (DBIG). O Grupo Internacional de Estudos de Dietas Cetogênicas (International Ketogenic Diet Study Group) propõe recomendações para o manejo da DC em crianças com epilepsia. No entanto, faltam diretrizes que contemplem as necessidades específicas da população brasileira. Assim, a Associação Brasileira de Neurologia Infantil elaborou essas recomendações com o objetivo de estimular e expandir o uso da DC no Brasil.

4.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(3): 284-295, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439449

RESUMO

Abstract Neuronal ceroid lipofuscinosis type 2 (CLN2) is a rare neurodegenerative genetic disease that affects children in early life. Its classic form is rapidly progressive, leading to death within the first 10 years. The urge for earlier diagnosis increases with the availability of enzyme replacement therapy. A panel of nine Brazilian child neurologists combined their expertise in CLN2 with evidence from the medical literature to establish a consensus to manage this disease in Brazil. They voted 92 questions including diagnosis, clinical manifestations, and treatment of the disease, considering the access to healthcare in this country. Clinicians should suspect CLN2 disease in any child, from 2 to 4 years old, with language delay and epilepsy. Even though the classic form is the most prevalent, atypical cases with different phenotypes can be found. Electroencephalogram, magnetic resonance imaging, molecular and biochemical testing are the main tools to investigateand confirm the diagnosis. However, we have limited access to molecular testing in Brazil, and rely on the support from the pharmaceutical industry. The management of CLN2 should involve a multidisciplinary team and focus on the quality of life of patients and on family support. Enzyme replacement therapy with Cerliponase α is an innovative treatment approved in Brazil since 2018; it delays functional decline and provides quality of life. Given the difficulties for the diagnosis and treatment of rare diseases in our public health system, the early diagnosis of CLN2 needs improvement as enzyme replacement therapy is available and modifies the prognosis of patients.


Resumo Lipofuscinose ceróide neuronal (CLN2) é uma doença genética neurodegenerativa rara que afeta crianças nos primeiros anos de vida. A sua forma clássica é rapidamente progressiva, levando à morte nos primeiros 10 anos. A necessidade de um diagnóstico precoce aumenta com a disponibilidade do tratamento de terapia enzimática. Um painel de nove neurologistas infantis brasileiros combinou sua experiência em CLN2 com evidências da literatura médica para estabelecer um consenso no manejo desta doença no Brasil. Eles votaram 92 questões abordando diagnóstico, manifestações clínicas e tratamento, considerando o acesso à saúde no Brasil. Deve-se suspeitar de CLN2 em qualquer criança de 2 a 4 anos de idade que apresente atraso de linguagem e epilepsia. Apesar da forma clássica ser a mais prevalente, podem ser encontrados casos atípicos com diferentes fenótipos. Eletroencefalograma, ressonância magnética, testes moleculares e bioquímicos são as principais ferramentas para investigar e confirmar o diagnóstico. No entanto, o acesso aos testes moleculares é limitado no Brasil, necessitando contar com o apoio da indústria farmacêutica. O manejo da CLN2 deve envolver uma equipe multidisciplinar e focar na qualidade de vida dos pacientes e no apoio familiar. A terapia de reposição enzimática com Cerliponase alfa é um tratamento inovador aprovado no Brasil desde 2018; ele retarda o declínio funcional e proporciona qualidade de vida. Diante das dificuldades para o diagnóstico e tratamento de doenças raras em nosso sistema público de saúde, o diagnóstico precoce de CLN2 precisa de melhorias pois a terapia de reposição enzimática está disponível e modifica o prognóstico dos pacientes.

5.
Arq. neuropsiquiatr ; 74(12): 1031-1034, Dec. 2016.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828007

RESUMO

ABSTRACT Epilepsy is a potentially devastating brain disorder characterized by a predisposition to spontaneous epileptic seizures. In patients with medically refractory epilepsy, new non-pharmacological therapeutic approaches may be considered. In this scenario, palliative surgery such as vagus nerve stimulation (VNS) or deep brain stimulation (DBS) may be indicated in a subset of patients. In this paper we make recommendations for the use of VNS and DBS in patients in Brazil with refractory epilepsy.


RESUMO Epilepsia é uma doença cerebral potencialmente devastadora caracterizada por predisposição em gerar crises epilépticas espontâneas. Em pacientes com epilepsia refratária novas abordagens terapêuticas, não farmacológicas, podem ser consideradas. Neste cenário, cirurgias paliativas, como a estimulação do nervo vago (VNS) ou estimulação cerebral profunda (DBS) podem ser indicadas em um subgrupo de pacientes. Neste trabalho sugerimos recomendações sobre as indicações de uso do VNS e do DBS em pacientes com epilepsia refratária no Brasil.


Assuntos
Humanos , Estimulação Encefálica Profunda/normas , Epilepsia/terapia , Estimulação do Nervo Vago/normas , Brasil , Resistência a Medicamentos
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(1): 114-149, mar. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-446697

RESUMO

Avaliamos a eficácia da vigabatrina (VGB) como monoterapia inicial para síndrome de West (SW), os seus efeitos colaterais e a evolução a curto prazo do eletrencefalograma (EEG), num estudo prospectivo, aberto e não controlado. A amostra foi de 13 lactentes atendidos entre outubro/2001 a setembro/2002 no ambulatório do IMIP ou em clínica privada. A dose média utilizada da VGB foi 118 mg/kg/dia. Houve supressão dos espasmos em 4 crianças (31 por cento), controle parcial em 3 (23 por cento), ausência de resposta em 5 (38 por cento) e piora em 1 (8 por cento). Dos 2 pacientes portadores de esclerose tuberosa, um ficou livre dos espasmos e o outro teve controle parcial. Efeitos colaterais ocorreram em 8 crianças (62 por cento) e consistiram de irritabilidade, insônia, sonolência e agitação, sendo todos toleráveis. Ocorreu desaparecimento da hipsarritmia no segundo EEG em 6 crianças (46 por cento), tendo 4 destas ficado livre dos espasmos. Nossos dados sugerem que a VGB é eficaz e bem tolerada como monoterapia inicial para a SW.


We evaluated the efficacy of vigabatrin (VGB) as a first drug to be used as monotherapy for West syndrome (WS), its side effects and correlations with the electroencephalogram (EEG). The sample consisted of 13 infants examined between October 2001 and September 2002 at IMIP ambulatory patientsÆ office or private clinic. Administration of vigabatrin was around 118 mg/kg/day. Suppression of spasms was obtained in 4 children (31 percent), partial control in 3 (23 percent), 5 of them did not present therapeutic response (38 percent) and just one (8 percent) got worse. On the two patients with tuberous sclerosis, one was seizure-free and in another there was partial control. Side effects happened in 8 children (62 percent) and consisted of irritability, insomnia, somnolence and agitation, and all of them have been well tolerated. The second EEG showed disappearance of hipsarrhythmia in 6 patients (46 percent). Four of these were seizure-free. We conclude that VGB is effective and well tolerated as initial monotherapy for WS.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Espasmos Infantis/tratamento farmacológico , Vigabatrina/uso terapêutico , Anticonvulsivantes/efeitos adversos , Eletroencefalografia , Estudos Prospectivos , Espasmos Infantis/etiologia , Resultado do Tratamento , Vigabatrina/efeitos adversos
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 78(supl.1): S14-S18, jul. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-318839

RESUMO

Objetivo:estudar a grande variação dos prognósticos relatados após a primeira crise convulsiva não provocada e dos fatores de risco que são associados com recorrência, estabelecendo uma conduta uniforme. Fontes de dados: revisão sistemáticas das citações do banco de dados da Bireme. Síntese dos dados:a taxa de recorrência difere nos estudos de primeira crise em conseqüência dos diferentes critérios de inclusão.O eletrencefalograma(EEG) é particularmente útil na determinação da natureza epilética de um evento nos pacientes mais jovens e naqueles com crises de origem desconhecida. Um EEG anormal, particularmente com descargas de ponta-onda generalizadas, tem sido relatado como um preditor de recorrência consistente Embora não seja um substituto para o exame clínico, o EEG é parte integral do processo diagnóstico após a primeira crise afebril, e deve ser solicitado. A decisão quanto tratar ou não os pacientes que apresentaramuma crise única depende fortemente do conhecimento do médico da potencial morbidade de uma outra crise versus a potencial morbidade da terapia com drogas antiepiléticas (DAEs). Conclusões:em crianças, efeitos colaterais das DAEs são comuns, e o risco de injúria após uma crise geralmente é mínimo, já que elas não se expõem a situações de extremo risco, como a condução de automóveis ou a operação de máquinas, além do fato de geralmente estarem em ambiente supervisionado. Em adultos, esta unanimidade é pequena


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Epilepsia , Convulsões , Fatores de Risco
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